QUANDO O DIAGNÓSTICO “INVENTA” A DOENÇA

Fornece uma crítica construtiva sobre as rígidas classificações psicopatológicas

Autor:

Giorgio Nardone, Claudette Portelli


Ano:

2005


editor:

Publicação do Grupo Emerald


Colar:


Objetivo - Este artigo se desenvolve a partir da premissa construtivista de que nossa realidade é uma computação e não uma representação. Apresenta uma crítica construtiva sobre as rígidas classificações psicopatológicas utilizadas na saúde mental que acabam por criar uma realidade condicionada autoconfirmadora.

Desenho/metodologia/abordagem - Propõe-se a apresentar uma abordagem, que se afasta das tradicionais definições categorizadoras rígidas dos transtornos mentais, para uma perspectiva construtivista que considera os problemas humanos como sistemas disfuncionais de percepção e reação à realidade.

Achados - Fornece literatura que demonstra como os humanos utilizam ferramentas interpretativas para dar ordem e definição ao mundo ao seu redor, mas na maioria das vezes, acabam esquecendo que todas as suas classificações, teorias, testes e assim por diante, são meras invenções humanas. Apresenta várias pesquisas científicas distintas que evidenciam como aqueles que são investidos do poder de diagnosticar a sanidade mental ou a insanidade, muitas vezes ficam presos em suas próprias teorias e na prática diagnóstica resultante.

Originalidade / valor - Este artigo propõe a necessidade de substituir um modelo determinista rígido por um modelo construtivo-estratégico elástico e autocorretivo de conhecimento e intervenção que garanta a real eficácia e eficácia da terapia.




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